quinta-feira, 24 de março de 2011

Política - Não percebo, nem quero perceber

Obviamente decidi escrever este tópico pelos fantásticos acontecimentos que ocorreram durante o dia de hoje. Tendo em conta a língua em que me manifesto, deduzo que as pessoas que estão a ler isto sabem que o nosso querido Primeiro Ministro José Sócrates decidiu renunciar ao seu cargo depois de lhe ter sido recusada a proposta do PEC 4. Apesar de não concordar, poder-se-á, muito remotamente, ver alguma mísera réstia de razão para esta decisão. Agora o que é completamente descabido é o facto de ele se ter demitido para depois se voltar a candidatar. O que raio é que ele pensa que está a fazer? Ele não pode andar a brincar com o destino de TODO um país que já não está em boas condições e que por acaso não melhorou enquanto Sua Excelência andou por cá a comandar... O que vai acontecer é que vamos andar à deriva por uns meses e vão ser gastos milhões de euros para fazer as belas das eleições antecipadas. Quanto aos outros não sei, mas eu cada vez mais considero a emigração como uma forte alternativa, uma vez que o nosso país cada vez menos se revela como uma proposta de um futuro decente para a sua população, cada vez menos se representa como uma fonte de oportunidades, cada vez menos mostra a glória que outrora iluminava cada letra do seu nome: PORTUGAL.

domingo, 6 de março de 2011

Festival da Canção 2011

Pela primeira vez em toda a minha vida decidi ver o Festival da Canção, e não podia ter ficado mais perplexo com a música vencedora. No ano passado, segundo me disseram, o problema para a escolha da música da Filipa Azevedo (que, na minha opinião, não era assim tão má), foi o facto de o júri ter tido um voto com mais valor do que o público. Para se remendar esse facto, inverteu-se o sistema este ano e foi a desgraça total... Apesar de não haver grande coisa por onde se escolher, ainda haviam algumas musicas boas. Como é que é possível terem atribuído a pontuação máxima dos tele-votos aos Homens da Luta? É mesmo isto que nos vai representar em Düsseldorf? Se normalmente ficamos numa posição má, este ano não recomendo às pessoas mais sensíveis a visualização do Festival da Eurovisão, porque vai ser mesmo de ir às lágrimas. A única esperança que ainda nos resta é que a RTP refaça as contas dos votos porque, ao que parece, houve um erro de sistema que levou ao mau cálculo dos pontos, pelo que ainda existe uma ínfima hipótese de o vencedor ser alterado. Termino, deixando um vídeo daquilo que, se tudo correr mal, nos vai representar perante a Europa...

terça-feira, 1 de março de 2011

Críticas da 3ª Idade

Não adoram quando as pessoas mais velhas decidem começar a fazer críticas à geração mais jovem, apenas porque não tinham mais nada de interessante para fazer? A prova disso está no artigo escrito pela actual directora do jornal Destak Isabel Stilwell. Eu não quero estar a fazer muitos comentários sobre isto, primeiro porque a mulher não merece que eu me rebaixe o suficiente para chegar ao nível dela, e também porque se eu começar a expressar tudo o que sinto em relação à porcaria que ela escreveu, iria prejudicar o meu rico blog, e não me apetece fazê-lo.
Fica aqui o artigo original e duas críticas. Uma feita ontem no 5 Para a Meia Noite e outra feita por Gonçalo Marques:


“Acho parvo o refrão da música dos Deolinda que diz «Eu fico a pensar, que mundo tão parvo, onde para ser escravo é preciso estudar». Porque se estudaram e são escravos, são parvos de facto. Parvos porque gastaram o dinheiro dos pais e o dos nossos impostos a estudar para não aprender nada.
Já que aprender, e aprender a um nível de ensino superior para mais, significa estar apto a reconhecer e a aproveitar os desafios e a ser capaz de dar a volta à vida.
Felizmente, os números indicam que a maioria dos licenciados não tem vontade nenhuma de andar por aí a cantarolar esta música, pela simples razão de que ganham duas vezes mais do que a média, e 80% mais do que quem tem o ensino secundário ou um curso profissional.
É claro que os jovens tiveram azar no momento em que chegaram à idade do primeiro emprego. Mas o que cantariam os pais que foram para a guerra do Ultramar na idade deles? A verdade é que a crise afecta-nos a todos e não foi inventada «para os tramar», como egocentricamente podem julgar, por isso deixem lá o papel de vítimas, que não leva a lado nenhum.
Só falta imaginarem que os recibos verdes e os contratos a termo foram criados especificamente para os escravizar, e não resultam do caos económico com que as empresas se debatem e de leis de trabalho que se viraram contra os trabalhadores.
Empolgados com o novo ‘hino’, agora propõem manifestar-se na rua, com o propósito de ‘dizer basta’. Parecem não perceber que só há uma maneira de dizer basta: passando activamente a ser parte da solução. Acreditem que estamos à espera que apliquem o que aprenderam para encontrar a saída. Bem precisamos dela.”




Resposta de Filomena Cautela

“Cara Isabel Stilwell,
Antes de mais espero que este a-mail a encontre bem, se é que algum dia chegará aos seus olhos. Espero que sim!
Custa-me acreditar que alguém com o seu nível possa sequer pensar em fazer um artigo com este título e teor (o artigo encontra-se transcrito no post). É ridícula a forma como pensa e a falta de informação que pelos vistos tem, porque a demonstra, nos assuntos por si abordados no mesmo.
Primeiro de tudo, vou-me identificar e situá-la um pouco, para que possa ter uma noção do porquê desta minha reacção ao seu artigo. O meu nome é Gonçalo Morgado Marques, tenho 25 anos e sou formado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade Lusíada (sim, uma universidade privada! Que parvo que sou por gastar tanto dinheiro em estudos!). Trabalho desde os meus 15 anos, logo já conto com 10 anos de trabalho e respectivos descontos. Habituado a fazer a vida sem depender de ninguém, cedo me apercebi que era realmente importante ingressar numa formação superior, tentando assim, com o tempo, melhorar a minha condição de vida. Com grande sacrifício pessoal e também dos meus pais, consegui fazer o curso de direito e terminá-lo nos 5 anos (duração do curso). Digo sacrifício porque ao longo de todo o meu curso não fui só um estudante, fui também um trabalhador por conta de outrem! Se não tem noção, digo-lhe já que não é tarefa nada fácil e pouco ou nada compensadora para quem aufere 750€/mês (o que já é muito bom!). Tal não é o meu espanto que quando acabo o curso e sou obrigado a fazer um estágio profissional de 2 anos (inerente à profissão de advogado em que pretendia ingressar) e me dizem que não existe nenhuma obrigatoriedade de pagamento de tal estágio, ou seja, seria um escravo (é essa a definição que tenho).
Tentei vários escritórios de advogados e havia sim os que realmente pagavam aos seus estagiários (cerca de 5%), mas as funções eram sempre as mesmas e pouco ou mesmo nada se aprendia (o estágio serve para isso mesmo, aprender!). Optei por um escritório de advogados mais pequeno em que pudesse realmente aprender qualquer coisa, mas tal como 95% dos escritórios em que fiz entrevistas, este não pagava aos estagiários. TORNEI-ME UM ESCRAVO! Ou melhor, PIOR QUE UM ESCRAVO pois pagava para trabalhar (despesas de transporte, alimentação, telemóvel, entre outras). E no meio disto tudo, como pagava essas despesas!? Com outro trabalho, que me pagava e em que tinha funções que V. Excia certamente considera “inferiores”. Ou seja, para me sustentar e sustentar o meu estágio fui forçado a ter dois Trabalhos (muita gente diria empregos, mas eu digo TRABALHO!). Certo e sabido que a energia e o ânimo para manter esta situação foi-se desvanecendo, tornando-se a mesma, com o tempo, impraticável!
Tomei uma decisão, abdiquei dos meus sonhos e EMIGREI! Hoje, estou a viver em Maputo, Moçambique, trabalho num escritório de Advogados conceituado, em que sou Consultor Senior (imagine-se em Portugal ser senior com 25 anos, IMPENSÁVEL!). Tenho a minha vida de novo nos carris e não tenciono sair daqui.
Mas eu não estou a responder a este seu artigo para falar de mim, agora que já a situei, posso passar à minha crítica às barbaridades (peço desculpa, mas não encontro outro nome para definir) que escreveu neste artigo.
Sempre me disseram que para criticarmos alguém devemos primeiro colocar-nos nos sapatos dessa pessoa. Experimentou colocar-se nos sapatos de um comum jovem português? Digo comum, referindo-me aqueles, que tal como eu, não têm pais influentes que conseguem “cunhas” e “tachos” para os filhos! Não encare isto como uma crítica a esses jovens, porque não é.. nessa posição faria talvez o mesmo… Agora coloque-se nos sapatos de um jovem comum, recém licenciado, que procura desesperadamente o primeiro emprego e tudo o que lhe oferecem são estágios de curta duração que nem remunerados são. Não pensaria na mesma linha que a Ana Bacalhau (vocalista dos Deolinda)? Eu acho que sim! E mesmo aceitando essa proposta, na esperança de: “eu vou provar as minhas capacidades e irei ficar nesta empresa”, essa esperança irá, na GRANDE maioria dos casos, sair frustada. Pois qualquer empresa prefere contratar mais um “parvo” (como refere) que irá preencher aquele lugar e a quem não terá de dar boas condições, nem mesmo pagar o que quer que seja. Já se colocou nestes sapatos?
Como directora de um meio de comunicação era inteligente da sua parte informar-se sobre os assuntos sobre os quais escreve. Sabia que em termos proporcionais, são mais os desempregados com Formação superior do que aqueles que não a têm!? Ainda acha “parvo” o refrão da música dos Deolinda? Explique-me por favor o que se aprende num curso superior que nos possa fazer dar a volta a esta situação! Como, com o que aprendemos, podemos dar a volta à precariedade laboral, à ganância de gestores e empresas, à ganância política, ao aproveitamento de quem precisa e ao “desumanismo”. Ainda digo mais, vá para uma faculdade de hoje e, SEJA ELA QUAL FOR, veja se ainda mantém esta definição de ensino superior, face à realidade que hoje se vive.. Parva é esta sua frase: “aprender a um nível de ensino superior para mais, significa estar apto a reconhecer e a aproveitar os desafios e a ser capaz de dar a volta à vida”. Acho que não está totalmente ciente da realidade social dos dias de hoje nem àquilo que se passa à sua volta… Talvez tenha ficado perdida num dos seus romances históricos sobre raínhas e princesas…. OLHE À SUA VOLTA!!!
No seu “parvo” artigo, refere que 80% dos licenciados ganham duas vezes mais do que a média (comparando com aqueles que não têm licenciatura ou formação superior). Não duvido! Mas isso aplica-se aos licenciados que realmente têm um trabalho!!! Quando se faz um comentário destes deve-se ver “a coisa” por várias perspectivas e não só por aquela que mais nos convém! É “parvo” pensar e actuar assim! É ÓBVIO que a crise afecta-nos a todos e nós não somos as vítimas exclusivas! Mas tal como todos, temos o direito a demonstrar a nossa insatisfação! Não somos vítimas! Não somos os “Coitadinhos”… Mas como sabe, e certamente melhor que eu, é difícil um jovem ser ouvido, respeitado e entendido, porque pessoas como V. Excia têm ideias pré-concebidas e pouca ou nenhuma atenção dão. PARA SE APRESENTAREM SOLUÇÕES É PRECISO QUE QUEM AS TENHA SEJA OUVIDO! Não quer soluções? Não acha que deviam partir de nós (jovens)!? então oiçam-nos!! Estão à espera que apliquemos o que aprendemos!? Como? Para isso é preciso dar oportunidade aos jovens!! Onde está essa oportunidade? No trabalho precário? No trabalho escravo!? No trabalho a recibos verdes!? Essas coisas não foram criadas para nos escravizar, mas somos nós enquanto jovens que estamos a pagar por anos e anos de má gestão das gerações anteriores. Detesto generalizações e normalmente não as faço, mas como as fez, vou seguir a sua linha de raciocínio! Se estamos nesta situação a culpa é de quem!? Nossa!? Não me vai dizer que é da economia mundial!? Também é, é um facto, mas então e os anos de má gestão por parte dos políticos que pessoas da sua idade ajudaram a eleger? Então e se não estão contentes com a situação porque não se fazem ouvir? O nosso problema enquanto jovens é a vossa herança, são os problemas que vocês e mais ninguém ajudaram a criar! Ponha-se no “nosso” lugar de “parvos” e verá a sua atitude a mudar um pouco!
Esta resposta não tenta proteger aqueles jovens que pouca ambição e vontade têm, que os há! Mas sim defender aqueles, que como eu se sentiram ofendidos com aquilo que escreve.
Por isso, e em modo de conclusão, a única “parva” aqui, já ficou definida e dá pelo nome de Isabel Stilwell. Espanta-me que ainda esteja como directora do Destak e não como Directora de um Jornal Expresso, ou diria mesmo de algum conhecido jornal internacional! Ahhh, caso não tenha percebido, estou a ser irónico! Ponha um “parvo” (leia-se jovem) no seu lugar e verá que ele fará certamente um melhor trabalho ou, no mínimo, irá abster-se de escrever artigos de opinião “parvos”!
Lanço aqui um desafio. Vá para a rua nesse dia e fale com os “parvos”… verá que não são todos tão parvos como a Sra.

Os Melhores Cumprimentos,
Gonçalo Morgado Marques"
                                                            Resposta de Gonçalo Marques

Termino este post deixando claro que, para variar, vai ter de ser a "geração jovem e parva" a resolver os fantásticos problemas que a "geração adulta e inteligente" trouxeram, não só para o nosso país, mas para o resto do mundo.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Dilemas Turmais...

É muito difícil gostar de toda a gente, e é totalmente compreensível. Nem todos temos as mesmas preferências, nem os mesmos interesses, ou simplesmente podemos não ir bem com a cara dos outros. Eu por acaso penso que tive bastante sorte com a minha turma este ano, porque gosto de quase toda a gente. Até à pouco tempo quase que podia dizer que gostava de toda a gente, mas devido a acontecimentos recentes, fui forçado a mudar a minha opinião. Uma coisa é um mau começo, outra coisa é tentar lixar os outros à grande! Eu acho que é de muito mau tom utilizar-se um meio de contacto que representa um conjunto de pessoas para se expressar um conjunto de pessoas, mesmo que depois se assine como sendo pessoal. É ainda pior tentar prejudicar os outros, ou tentar dar-lhes uma má imagem perante a instituição… Na minha opinião, esse tipo de opiniões guardam-se para nós próprios (aliás, era o que eu devia estar a fazer com este post, mas se uns não o fazem, porque haverei eu de o fazer?)
Agora especificando mais o assunto em causa. Já devem ter percebido que me refiro à incrível mensagem que foi enviada a partir do nosso e-mail de turma, da qual eu só tomei conhecimento hoje. Eu acho fantástico o facto de alguém que quase nunca aparece ter tanta opinião para dar acerca da turma. E devo deixar algo claro: eu tenho bem consciência de que o curso é Pós Laboral e que foi criado para aqueles que trabalham durante o dia, mas isso não invalida a candidatura de alunos que não trabalhem, porque se invalidasse, os alunos que têm aulas durante o dia e que trabalham também deveriam ser recusados no regime em questão, o que não é correcto. Quero também dizer que eu não trabalho durante o dia e que o regime nocturno foi a minha salvação académica mas, apesar de não ter média para o regime diurno de Publicidade e Marketing, a minha média dava muito bem para Sociologia…

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Multidões

Algo que me enerva solenemente. Simplesmente não consigo suportar estar rodeado por montes de pessoas. Gente que não conheço de lado nenhum a atropelarem-se desesperadamente, sempre no meio do meu caminho, que só da vontade de começar a distribuir chutos nos rabos daqueles que desconhecem o significado da expressão "com licença". Sinceramente há uns trastes que deviam aprender a respeitar os outros. Quando estamos no Metro e estão lá uns espertinhos que se colam à porta de saída quando nem sequer vão sair na paragem seguinte, mas também não se afastam para deixar os outros passar, ficando lá especados, no meio do caminho das pessoas, tipo monos. É claro que quando apanham pessoas como eu, que perdem a cabeça à mínima coisa, habilitam-se à sorte grande sem pagar bilhete, e o prémio é um valente empurrão para ver se a mensagem consegue passar pelo vácuo que reside naquelas cabeças de nehendertal .

Filas de Espera

 Uma sociedade tão desenvolvida e perfeita como a nossa (repararam no sarcasmo?) não seria a mesma sem as nossas amigas Filas de Espera! Especialmente concebidas para desperdiçar o nosso tempo, estas maravilhosas filas deparam-se connosco todos os dias nas mais diversas situações. E em todas as filas há sempre alguém com a mania que é esperto e tenta passar a frente de todos, podendo daí ocorrer diversas situações, no entanto as mais básicas são duas: ou a pessoa se apercebe do que está a fazer e se reduz à sua insignificância voltando para o fim da fila, depois de pedir desculpa (claro!), ou então insiste e há peixeirada a sério e o "chico-esperto" é recambiado para onde deve estar, quer queira, quer não.
 Termino com uma sugestão para os utilizadores de transportes públicos: se estiverem numa fila para entrar num autocarro, apreciem a corrida que as pessoas de idade fazem umas com as outras para conseguirem os lugares sentados. É mesmo divertido de se ver.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Pedintes

 "A minha filha tem leucemia", "Dê dinheiro para a Fundação de Combate à SIDA" são alguns dos discursos que ouvimos todos os dias, vindos das mais diversas pessoas que se atravessam no nosso caminho para o trabalho ou para a faculdade. Isto, em condições normais, é perfeitamente "inocente", não tem mal nenhum e mesmo eu não me importo de suportar estas "causas".
 Agora, existem pessoas que conseguem ser imediatamente percebidas como completas farsas. Aqueles que nos dão panfletos do Metro quando estamos parados num semáforo, e quando viramos o dito panfleto, está um papel agrafado a pedir dinheiro, entre outras situações que podem ser bastantes ultrajantes.
 E depois existe o cúmulo, que são as pessoas que pedem dinheiro, mas que quando o fazem, estão convencidas de que os outros são OBRIGADOS a contribuir, e ai de quem tenha o desplante de dizer que não, porque é imediatamente alvo de lançamento de um vastíssimo leque de insultos e comentários depreciativos. Mas estas pessoas não percebem que, primeiro, lá porque estão a pedir, não quer dizer que sejam os únicos pobres ou necessitados em Portugal e segundo, as pessoas não são obrigadas a dar dinheiro?!!
 Vim ainda hoje a descobrir que existem organizações no estrangeiro que enviam pessoas para países "mais ricos" para pedir dinheiro e que depois lhes enviam o dinheiro "angariado".
 Assim fica a minha conclusão: Estas pessoas não pedem dinheiro... Elas ROUBAM o dinheiro a pessoas ingénuas que vão na sua conversa.